
Na era em que a adaptabilidade e a eficiência são fundamentais para o sucesso das empresas, a indústria seguradora enfrenta um desafio próprio na renovação dos seus sistemas core para se manter competitiva.
Product Manager
Muito se tem falado em digitalização nas seguradoras, com especial relevância em processos de negócio como a subscrição e a gestão de sinistros. Mas, será que o processo de digitalização é simples? E ainda, será que a evolução contínua e ágil da digitalização é possível?
O desenvolvimento tecnológico a que temos assistido e o contexto desafiador que temos vivido, onde se destacam a inteligência artificial, a Internet das Coisas e a pandemia COVID-19, impulsionaram uma reformulação das práticas das companhias de seguros. Os clientes querem produtos personalizados, adequados às suas necessidades, e querem uma resposta imediata, o que só é possível com uma forte componente digital nos processos.
Para tal, os sistemas informáticos das companhias de seguros devem ter capacidades de interoperabilidade para potenciarem o ecossistema. Serviços como a telemedicina, a peritagem à distância ou ainda serviços de prevenção já fazem parte da oferta das seguradoras. Contudo, para oferecer estes serviços e assim responder às novas necessidades dos clientes, as seguradoras precisam de efetuar uma reengenharia dos respetivos processos de negócio.
São várias as opções tecnológicas no m
São várias as opções tecnológicas no mercado que possuem capacidades genéricas de modelação de workflows para suportar os processos de negócio. Mas esta generalização cria desafios para a atividade seguradora devido às suas especificidades. Assim sendo, uma visão não especializada acaba sempre por envolver desenvolvimento de software à medida e, consequentemente, cria um entrave à implementação da solução e à respetiva evolução.
Como forma de ultrapassar este constrangimento, pode-se ambicionar uma solução de modelação de workflows dedicada em exclusivo à atividade seguradora, e é neste ponto que a Cleva está posicionada.
Na prática, esta especialização concretiza-se na oferta de um software que inclui um conjunto de componentes pré-construídos e integrados com o software Core, denominada de Product Library. Com esta oferta, a companhia de seguros consegue modelar os processos de negócio com mais facilidade e agilidade, uma vez que os componentes já estão desenvolvidos à medida do negócio segurador e já estão integrados.
Neste sentido, em vez de a seguradora ter de desenvolver software específico para suportar as tarefas do workflow, basta reutilizar componentes da Product Library em função dos requisitos de negócio.
Por exemplo, se há necessidade de ter uma tarefa para agendar uma peritagem ou uma tarefa para contactar o cliente, basta fazer uso dos componentes pré-construídos com este propósito, sem haver necessidade de novo software. Esta abordagem permite assim uma maior agilidade para a digitalização das companhias de seguros, quer na criação de processos de negócio, quer na respetiva evolução.
É certo que a tecnologia é um pilar essencial na modernização de uma seguradora, contudo, há uma dimensão que as seguradoras devem sempre ter em consideração: o ser humano valoriza o contacto pessoal, principalmente quando este está perante uma situação delicada. Portanto, para além da digitalização dos processos de negócio, é preciso humanizar a relação com os clientes.
Na era em que a adaptabilidade e a eficiência são fundamentais para o sucesso das empresas, a indústria seguradora enfrenta um desafio próprio na renovação dos seus sistemas core para se manter competitiva.
Num mundo em acelerada mudança, a tecnologia é um meio incontornável em qualquer setor de atividade mas não é nunca um fim em si mesma. Quando a tecnologia não evolui para acompanhar a mudança no contexto do negócio, em particular na indústria seguradora, o tempo poderá ditar que esta se torne um fim, pela criticidade que os riscos operacionais, não tratados no momento certo, poderão representar.
As seguradoras enfrentam o velho desafio de se renovarem ou morrerem para satisfazer as necessidades cada vez mais específicas dos seus clientes e se manterem competitivas. Um dos pilares desta atualização é a arquitetura dos sistemas informáticos, um verdadeiro cavalo de batalha, que pode trazer inegáveis vantagens competitivas... ou o oposto.